O trabalho colaborativo entre docentes e as TIC no ensino da disciplina de Matemática
(CCPFC/ACC-90158/17)

   

Modalidade:

Oficina de formação
   

Duração:

 25 horas presenciais + 25 horas de trabalho autónomo
   
Destinatários:  Docentes do grupo 500 e 230
   
Formadores:  Célia Ramos (T1 e T3), Fernando Roriz (T2), Júlia Ferreira (T1 e T2),
 Sílvia Amorim (T1 e T3)
   
Número de turmas:  3
   
Locais de realização: T1 - Escola Básica Gonçalo Mendes da Maia
T2 - Escola Secundária da Maia
T3 - Escola EBS de Águas Santas
   
Cronograma da turma 1:  Adiada sine die
   
Cronograma da turma 2:  1ª sessão - 14 de outubro, sábado, 9.00h - 13.00h
 2ª sessão - 21 de outubro, sábado, 9.00h - 13.00h
 3ª sessão - 11 de novembro, sábado, 9.00h - 13.00h
 4ª sessão - 18 de novembro, sábado, 9.00h - 13.00h
 5ª sessão - 06 de janeiro, sábado, 9.00h - 13.30h
 6ª sessão - 13 de janeiro, sábado, 9.00h - 13.30h
   
Cronograma da turma 3:  1ª sessão - 06 de janeiro, sábado, 9.00h - 13.00h
 2ª sessão - 20 de janeiro, sábado, 9.00h - 13.00h
 3ª sessão - 03 de fevereiro, sábado, 9.00h - 13.00h
 4ª sessão - 17 de fevereiro, sábado, 9.00h - 13.00h
 5ª sessão - 03 de março, sábado, 9.00h - 13.30h
 6ª sessão - 17 de março, sábado, 9.00h - 13.30h
   
seleção dos formandos:  Turma 1- o AE Gonçalo Mendes da Maia indica 20 formandos
 Turma 2- o AE da Maia indica um mínimo de 10 formandos e o AE do
 Levante da Maia indica um mínimo de 5 formandos.
 Turma 3- o AE de Águas Santas, Coronado e Castro, Castêlo da Maia, Pedrouços, Trofa e Dr. Vieira de Carvalho, indicam um mínimo de 3 formandos cada.
 As restantes vagas ficam disponíveis para os professores de todos os AE associados.
   
:::::::::::::::::::::::::: PROG RAMA DA AÇÃO ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
   
Objetivos: Com esta oficina pretende-se que os professores:
• Conheçam e compreendam como as TIC têm potencialidades para apoiar o processo de ensino e aprendizagem;
• Tomem conhecimento prático das principais potencialidades do uso de diferentes tecnologias apropriadas para o ensino e aprendizagem da Matemática, partindo da resolução de problemas e da exploração de atividades de investigação em Matemática;
• Analisem os Currículos Nacionais procurando, ao nível dos objetivos, das competências, dos conteúdos e das indicações metodológicas, referências ao uso das TIC, identificando aspetos onde a integração das tecnologias possa constituir uma mais-valia.
• Elaborem um conjunto de tarefas integradas curricularmente, prevendo o uso das TIC, a implementar com os alunos em sala de aula.
• Reflitam sobre as contribuições do uso das TIC para a aprendizagem da Matemática, mediada pelo relato que terão que realizar, sobre o processo de experimentação em sala de aula.
• Entendam o trabalho colaborativo em educação projetando os seus benefícios na otimização do sucesso escolar.
   
Conteúdos:

1- Folha de Cálculo Excel
Funções matemáticas no Excel

2- Aplicações de Geometria Dinâmica: A nova versão do programa Geogebra
Resolução de problemas e exploração de atividades de investigação sobre temas relevantes do currículo da disciplina (nomeadamente, Geometria, Números e Cálculo, Álgebra e Funções e Estatística e Probabilidades), com recurso à tecnologia.

3- A calculadora Desmos
Variáveis e Sliders
Funções, tabelas e gráficos
Listas, estatísticas e regressões.

4- Reflexão sobre os benefícios do trabalho colaborativo em educação
Perguntas chave:
− Uma cultura colaborativa na prática docente é suscetível de melhorar o sucesso escolar dos alunos?
− Será o trabalho colaborativo entre docentes um bom espaço de aprendizagem no sentido em que permite a identificação de pontos fortes, pontos fracos, dúvidas e necessidades da reformulação de abordagens didáticas?
− Será que o trabalho colaborativo entre professores leva-os a sentirem-se mais respeitados, mais valorizados promovendo assim a sua autonomia?

5- Planificação de situações didáticas a desenvolver em sala de aula
Este plano deverá ser feito em grupos, e incluirá uma sequência de duas ou mais aulas, prevendo: (i) o tema matemático a explorar; (ii) dois ou três objetivos; (iii) um conjunto de tarefas com desafios e questões a colocar aos alunos; (iv) uma curta informação teórica sobre o tema ou ligações para sítios onde existam recursos educativos sobre o mesmo; (v) o software a utilizar e orientações metodológicas para o seu uso e integração no currículo; (vi) a forma de verificação das aprendizagens.
Pedir-se-á aos formandos que, sempre que possível, elaborem estes planos prevendo situações de coadjuvância ou outras formas de trabalho colaborativo.

6- Apresentação/partilha dos trabalhos desenvolvidos
Descrição e apresentação das situações reais de implementação das tarefas matemáticas com o uso da tecnologia sob a forma de relatos ou histórias da aula de Matemática que constituam objeto de reflexão.

Trabalho autónomo
O trabalho autónomo que os formandos irão realizar consiste, numa primeira fase, na experimentação (com alunos) das aplicações apresentadas nas sessões presenciais (pontos 1, 2 e 3 dos conteúdos), e posteriormente, a implementação em sala de aula dos projetos de trabalho traçados no ponto 5.

   
Metodologia:

O desenvolvimento da tecnologia tem vindo a valorizar os aspetos experimentais da atividade matemática, permitindo múltiplas representações de uma mesma situação ou problema (numéricas, tabelares, gráficas, geométricas, algébricas), facilitando a transição entre elas, melhorando a compreensão dos conceitos envolvidos e criando condições para o estabelecimento de conexões entre diferentes temas matemáticos.
A ação trata aspetos da didática da Matemática que estão de acordo com os currículos da disciplina. O domínio “Funções” e o domínio “Estatística” estão incluídos em todos os anos de escolaridade e é consensual entre os professores de Matemática, considerar que são momentos de excelência para a utilização das TIC. A utilização de “programas de geometria dinâmica” é explicitamente indicada no documento Programa e Metas Curriculares Matemática Ensino Básico (página 14).
Quanto ao tipo de tarefas a propor aos alunos, serão valorizadas as atividades de resolução de problemas e as tarefas de natureza investigativa, na medida em que são reconhecidas em vários documentos internacionais de orientação curricular e na investigação realizada, como as que permitem abordagens mais diversificadas e profundas aos conceitos, um maior envolvimento dos alunos, o desenvolvimento do raciocínio e facilitam o estabelecimento de conjeturas.
A seleção das tarefas e da tecnologia apropriada deve ter em conta, a relevância do tema matemático ou conceito a estudar, as competências que se querem desenvolver nos alunos, as potencialidades reconhecidas na tecnologia selecionada e a adequação e articulação dos três elementos anteriores com o contexto onde se vão concretizar (os alunos, os recursos materiais existentes e a sala de aula).
Será privilegiada uma abordagem de aula feita por dois professores, em situação de coadjuvância.
Sugere-se que as 25 horas presenciais decorram nos meses de Fevereiro, Março e Maio de modo a permitir a fase de experimentação, partilha e reflexão e dar alguma margem para que os professores possam decidir como abordar a utilização das tecnologias no futuro.
Poderemos dividir a formação em 3 momentos distintos:
1. Apresentação e utilização contextualizada, de ferramentas tecnológicas adequadas ao ensino da matemática
2. Elaboração e discussão de um plano didático que inclua pelo menos uma aula em coadjuvância com utilização de tecnologias
3. Experimentação e reflexão, relato e partilha de experiências.

   
Regime de avaliação:

 Os formandos serão avaliados nos termos definidos pelo Decreto- lei nº 22/2014 e Despacho n.º 4595/2015, tendo em conta os seguintes parâmetros/critérios: quantidade e qualidade da participação nas sessões presenciais e relatório individual de reflexão crítica, de acordo com o programa da ação e os artigos 16º, 17º e 18º do Regulamento Interno do CFAE maiatrofa.