Experimentar Ciência 
(CCPFC/ACC-93591/18)

   

Modalidade:

Oficina de formação
   

Duração:

 15 horas presenciais + 15 horas de trabalho autónomo
   
Destinatários:  Educadores de infância e professores do grupo 110
   
Formadora:  Albina  Costa
   
Número de turmas:  1
   
Locais de realização:  Escola EBS do Coronado e Castro
   
Cronograma da turma 1:  1ª sessão - 16 de abril, segunda-feira, 17.30h - 20.30h
 2ª sessão - 18 de abril, quarta-feira, 17.30h - 20.30h
 3ª sessão - 23 de abril, segunda-feira, 17.30h - 20.30h
 4ª sessão - 2 de maio, quarta-feira, 17.30h - 20.30h
 5ª sessão - 4 de junho, segunda-feira, 17.30h - 20.30h
   
seleção dos formandos:  Têm prioridade os formandos do AE do Coronado e Castro. As vagas
 restantes são distribuídas equitativamente pelos outros AE.
   
:::::::::::::::::::::::::: PROG RAMA DA AÇÃO ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
   
Objetivos: A proposta de formação aqui especificada pretende produzir mudanças a três níveis:   
nas escolas:
    Aumentar o conhecimento relativamente à prática de atividades
    experimentais;

    Fomentar novas formas de atuação e intervenção com alunos em
    situações de ensino das ciências;

    Perceber a importância do desenvolvimento de atividades
    experimentais em idades precoces como motivação para o ensino
    das ciências;

    Sedimentar o uso das atividades experimentais em todos os níveis
    de ensino;

    Dinamizar a instituição de parcerias com os vários grupos de
    recrutamento e níveis de ensino para dinamização de atividades
    experimentais.
nos docentes:
    Contribuir para uma mudança gradual nas práticas docentes;
    Promover a reflexão sistemática sobre a sua prática pedagógica;
    Fomentar a investigação de práticas pedagógicas inovadoras,
    eficazes e eficientes;
    Desenvolver a aquisição de novos conhecimentos e competências;
    Analisar criticamente informação, organizar e apresentar dados
    de forma clara e organizada;
    Exercitar novas práticas cooperativas que conduzam à implementação
    da pluri, inter e transdisciplinaridade;
    Envolver docentes e alunos na resolução de problemas;
    Fomentar o hábito da avaliação sistemática de estratégias pedagógicas;
    Fomentar o desenvolvimento de estratégias com vista à moderação
    de conflitos;
    Promover práticas pedagógicas inovadoras;
    Reconhecer o papel dos docentes na educação científica de futuras
    gerações;
nos alunos:
    Desenvolver competências no domínio da prática experimental das
    ciências;
    Aumentar a confiança dos alunos para lidarem com questões científicas;
    Promover a capacidade de resolução de problemas;
    Desenvolver competências investigativas como o controlo de variáveis,
    rigor e qualidade dos registos;
    Munir os alunos de competências nos domínios cognitivo, afetivo,
    social e procedimental que lhes permitam uma participação plena em
    todos os domínios da vida em sociedade.
   
Conteúdos:

A ação a “Experimentar Ciência” está organizada para se prolongar ao longo de um ano letivo, por forma a fazer um acompanhamento dos formandos e das atividades implementadas em contexto de sala de aula.
Os conteúdos a abordar estão organizados em diferentes secções, a saber:

SECÇÃO I
1. Enquadramento do Programa de Formação delineado;
2. A Educação Científica em Portugal: evolução e perspetivas atuais;
3. A abordagem experimental das ciências no pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico: importância para o processo de educação científica nos anos seguintes;
4. Quadros de referência e Metodologias a privilegiar na Educação em Ciências e Trabalho científico nos primeiros anos de escolaridade.

SECÇÃO II
5. Exploração de temas pertinentes, para a exploração experimental, na educação em Ciências para o pré-escolar e 1º CEB:
5.1. - Enquadramento curricular e conceptual dos temas;
5.2. - Realização de atividades práticas sobre os temas;
5.2.1. - Levantamento e caracterização das conceções alternativas das várias temáticas;
5.2.2. - Formulação de questões-problema;
5.2.3. - Planificação das atividades;
5.2.4. - Tipologias de registo a realizar pelos alunos tendo em conta a sua faixa etária;
5.2.5. - Apresentação e discussão de resultados e conclusões;
5.3. - Implementação de atividades práticas em contexto de sala de aula;
5.4. - Partilha e análise das atividades práticas implementadas em contexto de sala de aula.

SECÇÃO III
6. Avaliação das aprendizagens dos alunos no Ensino Experimental
A aplicação do ensino experimental em contexto de sala de aula exige a sua avaliação, ao longo do trabalho desenvolvido bem como à posteriori dando uma indicação clara das competências que foram ou não alcançadas pelos discentes, bem como, os conteúdos que foram ou não apreendidos. De facto existe uma diversidade de indicadores, formas e critérios que os professores poderão utilizar na sua prática pedagógica devendo ser-lhes dados os instrumentos e o conhecimento necessário à escolha de uma metodologia avaliativa que melhor resulte consigo e com o grupo de alunos com que trabalha.

   
Metodologia:

Por forma a alcançar os objetivos propostos por este plano de ação proposto o esquema da ação de formação deverá incluir sessões plenárias e sessões de grupo, bem como uma forte componente de trabalho autónomo.
As sessões plenárias, com todos os formandos, destinar-se-ão a exploração de conteúdos teóricos sobre os quais assentarão os conteúdos abordados posteriormente.
As sessões em grupo destinam-se a criar grupos de homogeneidade de nível, ou seja, agrupar professores segundo o nível que estão a lecionar, por forma a rentabilizar o trabalho que for desenvolvido ao longo da formação permitindo que seja aplicado e testado em contexto de sala de aula de maneira a poder fazer-se tanto a avaliação do procedimento em si como da sua aplicação. A formação destes grupos de nível far-se-á caso se verifiquem mais do que um professor com nível de lecionação comum no grupo alargado de formandos a frequentar a formação.

   
Regime de avaliação:

 Os formandos serão avaliados nos termos definidos pelo Decreto- lei nº 22/2014 e Despacho n.º 4595/2015, tendo em conta os seguintes parâmetros/critérios: quantidade e qualidade da participação nas sessões presenciais e relatório individual de reflexão crítica, de acordo com o programa da ação e os artigos 16º, 17º e 18º do Regulamento Interno do CFAE maiatrofa.