Desafios, exigências e implicações da Autonomia e Flexibilidade Curricular na prática pedagógica
(CCPFC/ACC-106510/19
)

   

Modalidade:

 Curso de formação
   

Duração:

 25 horas presenciais
   
Destinatários:  Professores dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário
   
Formadora:  Ana Granja
   
Número de turmas:  2
   
Turmas:  Turma 1 AE Águas Santas
 Turma 2 online
   
Cronogramas:  Turma 1 AE Águas Santas
 Realizada

 Turma 2 online
 1ª Sessão - 4 de fevereiro de 2021, quinta-feira, 18h00 - 22h00
 2ª Sessão - 11 de fevereiro de 2021, quinta-feira, 18h00 - 22h00
 3ª Sessão - 25 de fevereiro de 2021, quinta-feira, 18h00 - 22h00
 4ª Sessão - 4 de março de 2021, quinta-feira, 18h00 - 22h00
 5ª Sessão - 11 de março de 2021, quinta-feira, 18h00 - 22h00
 6ª Sessão - 18 de março de 2021, quinta-feira, 18h00 - 23h00
   
Critérios de seleção:   Formandos indicados pelos AE de acordo com o número acordados
   
:::::::::::::::::::::::::: PROG RAMA DA AÇÃO ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
   
Objetivos: Conhecer os fundamentos curriculares e pedagógicos da AFC- DL 55 e 54/2018.
Reconhecer as novas opções curriculares e os princípios orientadores para as práticas integradas de gestão flexível do currículo;
Compreender os desafios, exigências e implicações inerentes aos DAC e capacitar, tendo em conta o grupo de recrutamento, para a sua planificação, operacionalização e avaliação assim como para soluções organizativas e pedagógicas adequadas aos diversos contextos;
Promover a reflexão sobre novas dinâmicas pedagógicas que garantam mudanças efetivas no modo como se ensina e aprende;
Capacitar os docentes de dinâmicas de Avaliação Formativa que concorram para a aprendizagem e envolvam os alunos no processo de avaliação, numa lógica de autorregulação e que mobilizem e utilizem de forma consequente as orientações do “Perfil dos Alunos” assim como as “Aprendizagens Essenciais”;
Construir projetos de diferente natureza (planificação, monitorização e avaliação), para serem operacionalizados em espaços reais de aprendizagem, tendo em conta a diversidade dos alunos, contextos, áreas do saber e recursos existentes, assim como o grupo docência em causa.

   
Conteúdos:

1. Estratégia Nacional de Política Educativa: medidas e documentos curriculares que as suportam.
1.1. Enquadramento teórico e legal.
1.2. Documentos orientadores
*Atividade prática com trabalhos de grupo e debate em grande grupo.
2. Autonomia e Flexibilidade Curricular (exploração teórica)
2.1. Fundamentos Curriculares e Pedagógicos.
2.2. Operacionalização: desafios e exigências
2.3. Princípios orientadores e finalidades
2.4. Prioridades e Opções Curriculares estruturantes
2.5. Dinâmicas Pedagógicas
*Atividade prática com trabalhos de grupo e debate em grande grupo.
3. Domínios da Autonomia Curricular (exploração teórica e prática)
3.1. Estratégias de construção e operacionalização dos DAC
*Atividade prática com trabalhos de grupo e debate em grande grupo em torno da exploração de casos práticos de criação e planificação de um DAC (passível de ser aplicado em contexto de trabalho com os alunos);
4. Desafios Pedagógicos (exploração teórica)
4.1. Possibilidades de operacionalizar a Pedagogia de Projeto
4.2. Organização de comunidades de Aprendizagem
4.3. Trabalho cooperativo entre docentes
* Atividade prática com trabalhos de grupo e debate em grande grupo em torno da exploração de casos práticos de planificação de um projeto passível de ser aplicado em contexto de trabalho com os alunos.
5. Avaliação das Aprendizagens (exploração teórica e prática)
5.1 Finalidades, modalidades e princípios
5.2. Avaliação Formativa – Estratégias / Técnicas / Instrumentos
5.3. Critérios de avaliação
*Atividade prática com trabalhos de grupo e debate em grande grupo em torno da exploração de casos
práticos de construção de critérios e instrumentos de apoio à avaliação das aprendizagens, numa lógica
de trabalho colaborativo.
6. Balanço final
6.1. Apresentação em grande grupo do trabalho realizado ao longo das sessões por cada um dos formandos e reflexão sobre a sua exequibilidade (breve análise swot).
6.2. Avaliação do trabalho realizado ao longo das sessões: Autoavaliação.

   
Metodologia:

O curso englobará situações de exploração de quadros teóricos e práticos em que cada formando desenvolverá, tendo em conta os seus contextos de prática e em conformidade com os grupos de recrutamento, ferramentas, instrumentos e estratégias exploradas.
As sessões organizam-se da seguinte forma:
1- serão abordados aspetos teóricos, exploradas boas práticas e ferramentas técnicas adequadas relacionadas com cada temática;
2- produzir-se-ão materiais de intervenção concretos, a nível do grupo de recrutamento dos formandos envolvidos, considerados pelos mesmos como a resposta mais adequada à operacionalização das diferentes medidas e orientações elencadas no DL 55/2018. Ainda neste âmbito, ao longo do curso, cada formando realizará a planificação de um projeto de intervenção (DAC /Pedagogia de Projeto/Avaliação Formativa) que movimente de forma clara: “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”; “Aprendizagens Essenciais”, para um tópico /conteúdo, dos anos/disciplinas que lecione. O trabalho realizado, passível de ser aplicado em contexto de trabalho com os alunos, sujeito a uma reflexão tendo em conta as orientações do DL 55/2018.

   
Regime de avaliação:

 Os formandos serão avaliados nos termos definidos pelo Decreto- lei nº 22/2014 e Despacho n.º 4595/2015, tendo em conta os seguintes parâmetros/critérios: quantidade e qualidade da participação nas sessões presenciais e relatório individual de reflexão crítica, de acordo com o programa da ação e os artigos 16º, 17º e 18º do Regulamento Interno do CFAE maiatrofa.