(Re)pensar o ensino e a aprendizagem em percursos duais, através da aquisição de competências digitais
(CCPFC/ACC-104221/19)

Modalidade:

Duração:

1. Introdução

a. Apresentação e explicitação da metodologia de trabalho e avaliação dos formandos na ação

b. Síntese de atividades comuns e exemplares nas diversas equipas UAARE na fase piloto

c. Análise da legislação em vigor

d. Caracterização dos alunos UAARE e análise dos resultados escolares

e. Discussão do modelo de apoio pedagógico e psicopedagógico em vigor

f. Preparação das famílias, professores curriculares e comunidade escolar para as necessidades de alunos-atletas

g. Demonstração interativa de algumas possibilidades de interação com recurso a ferramentas digitais no diagnóstico, apoio presencial e a distância de alunos-atletas e na coordenação intra e inter equipas, tendo em conta as seguintes questões de partida:

i. Quais as atividades que podem ser suportadas por ferramentas digitais com óbvia mais valia para as equipas e alunos-atletas, a nível de ensino e aprendizagem bem como de organização e gestão?

ii. Como potenciar a comunicação entre os diferentes agentes que fazem parte do processo de educação e formação dos alunos de alto rendimento (encarregados de educação, treinadores-tutores, colegas, professores curriculares)?

iii. Como adaptar, flexibilizar e validar competências em percursos duais?

iv. Porquê personalizar atividades de ensino e aprendizagem com recursos educativos digitais?

2. Diagnóstico e planeamento da intervenção no apoio pedagógico (presencial e a distância)

a. Questionários digitais e definição de perfis, necessidades e aspirações

b. Captura de entrevistas presenciais e a distância

c. A ficha individual de aluno digital

d. Análise quantitativa e qualitativa de dados de alunos-atletas

e. O regulamento geral de proteção de dados e suas implicações

3. Tendências educativas inovadoras no desenvolvimento curricular e na avaliação

a. Aprendizagem baseada em projetos, personalização, avaliação para a aprendizagem e aulas invertidas no apoio ao estudo

b. Atividades práticas, laboratoriais e experimentais a distância

c. Autonomia e flexibilidade curricular

4. Recursos educativos digitais na personalização e flexibilização de atividades de ensino e aprendizagem

a. Qualidade nos recursos educativos digitais

b. Direitos de autor e modelos de licenciamento

c. Desenho de atividades interdisciplinares com recurso a RED para uma gestão flexível do currículo

5. Apoio e ensino a distância

a. Plataformas de comunicação e colaboração síncronas e assíncronas para o apoio e ensino a distância

b. Necessidades específicas da modalidade

6. Trabalho colaborativo, em rede e na comunidade

a. Plataformas de comunicação e colaboração síncronas e assíncronas para o trabalho colaborativo, em rede e na comunidade

b. Fluxos e rotinas de trabalho colaborativo

7. Apresentação de trabalhos

a. Apresentação das atividades desenvolvidas durante o trabalho autónomo e reflexão.

Sessões presenciais
A 1.ª sessão introdutória presencial (3h), em modelo de seminário, os formadores abordarão os diversos conteúdos referidos.

Nas sessões 2 (3h), síncrona; 3 (1,5h), assíncrona; 4 (3h), síncrona; 5 (3h), presencial; 6 (1,5h), assíncrona; 7 (3h) síncrona; 8 (3h) síncrona, serão trabalhadas em grande e pequeno grupo atividades do dia-a-dia das equipas, com demonstrações interativas, tutoriais e aula invertida.

Na sessão 9 (4h), presencial, os formandos apresentarão algumas das atividades desenvolvidas, fazendo um balanço da ação.

Trabalho autónomo:
Os formandos realizarão, autonomamente, organizados em pequenos grupos e individualmente, as tarefas propostas (p.e. produção de recursos educativos digitais, validação de competências com o ClassDojo), valorizando-se aplicações reais em contexto de prática, adaptadas às comunidades educativas, e reflexão sobre as mesmas.

 Os formandos serão avaliados nos termos definidos pelo Decreto- lei nº 22/2014 e Despacho n.º 4595/2015, tendo em conta os seguintes parâmetros/critérios: quantidade e qualidade da participação nas sessões presenciais e relatório individual de reflexão crítica, de acordo com o programa da ação e os artigos 16º, 17º e 18º do Regulamento Interno do CFAE maiatrofa.