UMA VISÃO HOLÍSTICA DA(S) INDISCIPLINA(S)
NA ESCOLA: A NECESSIDADE DE
CONSTRANGER COM HUMANISMO

(CCPFC/ACC-82143/15)

   

Modalidade:

 Curso de formação
   

Duração:

 25 horas presenciais
   
Destinatários:  Docentes dos AE da Trofa, Castêlo da Maia e
Coronado e Castro
   
Formadora:  Ana Granja
   
Local de realização:  Escola ES da Trofa
   
Calendário/Horário:  1ª sessão - 30 de janeiro, sábado, 8.30h - 13.30h
 2ª sessão - 3 de fevereiro, quarta-feira, 18.45h - 20.45h
 3ª sessão - 20 de fevereiro, sábado, 8.30h - 13.30h
 4ª sessão - 24 de fevereiro, quarta-feira, 18.45h - 20.45h
 5ª sessão - 12 de março, sábado, 8.30h - 13.30h
 6ª sessão - 6 de abril, quarta-feira, 18.45h - 20.45h
 7ª sessão - 23 de abril, sábado, 9.00h - 13.00h
   
seleção dos formandos:  Os formandos serão selecionados pelas direções dos seus agrupamentos
 de acordo com critérios estabelecidos internamente por cada agrupamento.
   
Objetivos:  1. Distinguir níveis diferenciados de indisciplina: a necessidade de falar em
 indisciplinas no plural;

 2. Evidenciar como a investigação multidisciplinar explica a ação e
 interação entre os fatores desencadeadores da(s) indisciplina(s) na escola
 e na sala de aula;

 3. Identificar o conjunto de competências docentes, consideradas no
 “pensamento pedagógico do aluno”, como positivamente relacionadas
 com um bom clima de aula;

 4. Refletir sobre a necessidade de articular procedimentos preventivos e
 procedimentos corretivos e punitivos;

 5. Apresentar estratégias para conseguir um equilíbrio entre a “capacidade
 de ensinar” e a “capacidade de constranger com humanismo”;

 6. Refletir sobre a necessidade de a prevenção e intervenção não
 dependerem apenas de iniciativas individuais mas de uma atuação
 articulada e consistente da escola enquanto instituição organizada – a
 necessidade de um ethos de escola;

 7. Promover a implementação, em contexto escolar, de estratégias de;
 prevenção e de intervenção face a situações de indisciplina(s).

   
Conteúdos:

 1. A Educação: A procura de um novo paradigma (3 horas)
 • Educação na e para a complexidade
 • A educação enquanto acontecimento ético
 • Educação, humanidade e ética

 2. Profissão docente: novos desafios (3 horas)
 • Repensar o perfil de competências dos professores
 • Necessidade de modalidades formativas com enfoque na dimensão
 pessoal e ética dos professores

 3. Complexidade da problemática da indisciplina (4 horas)
 • Multiplicidade de fatores desencadeantes
 • Diversidade de funções e significados
 • O perfil dos alunos com que ocorrem os problemas de indisciplina e o
 perfil dos professores na presença de quem ocorrem esses problemas

 4. A problemática da indisciplina como um «desafio» e como pretexto para
 refletir sobre as dimensões ou vertentes da «competência» docente (4 h)
 • A competência docente: dimensão técnica, dimensão relacional,
 dimensão clínica e dimensão pessoal

 5. Níveis diferenciados de indisciplina (3 horas)
 • 1ºNível: Desvios às regras da «produção»; 2º Nível: Conflitos interpares;
 3º Nível: Conflitos da relação professor-aluno

 6. Competências de gestão da sala de aula, necessárias para prevenir e
 lidar com situações de indisciplina (6 horas)
 • Procedimentos de prevenção, procedimentos de correção (correção pela
 integração/estimulação; correção pela dominação/imposição; correção pela
 dominação/ressocialização) e procedimentos de punição
 • A articulação necessária entre a atuação individual dos professores e um
 ethos de escola

 7. Avaliação final (2 horas)
 • Auto e heteroavaliação.
 • Avaliação da formação.

   
Metodologia:

 Com vista a proporcionar situações de aprendizagem verdadeiramente
 significativas e potenciadoras de práticas pedagógicas transformadoras,
 pretende-se criar um ambiente de trabalho mobilizador dos contextos
 vivenciais e profissionais dos formandos.
 Assim, este curso pretende não apenas promover a construção de
 conhecimento através dos conteúdos abordados, mas também incentivar
 novas práticas pedagógicas e sua reflexão crítica, no sentido de
 desenvolver quer a sua autoformação, quer a inovação educacional. Para
 esse efeito, deve ser promovido um ambiente de trabalho que promova e
 facilite processos de hétero e autoformação, bem como de partilha e
 problematização de experiências entre os participantes. Nesse sentido
 poderá fazer-se uso de distintas metodologias, nomeadamente, uma
 metodologia expositiva e uma metodologia prática e dialógica, fomentan-
 do-se situações de partilha entre os participantes a partir da reflexão e
 problematização dos conteúdos lecionados e sua mobilização e aplicação
 nos contextos pedagógicos em que cada um intervém.

   
Regime de avaliação:

 Os formandos serão avaliados nos termos do Despacho nº 4595/2015
e de acordo os seguintes parâmetros/critérios:
- Assiduidade e pontualidade;
- Participação e empenho;
- Relatório de reflexão crítica.

   

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